O planeta começou a semana em clima de enorme tensão por causa dos mercados de ações e do risco de uma guerra em grande escala no Oriente Médio, além de crises em países como Venezuela, na América do Sul, e Bangladesh, na Ásia. Após uma segunda-feira (5/8) de enorme nervosismo, esta terça (6/8) deve começar a indicar se os temores foram exagerados ou justificados.
Na economia global, as dúvidas são em relação à duração e ao tamanho da crise de confiança iniciada pela divulgação de indicadores econômicos dos Estados Unidos no fim da semana passada. A notícia de que a maior economia do globo desacelerou mais do que o esperado e que pode até entrar em recessão causou um efeito dominó nas bolsas de valores mundo afora.
O Japão, por exemplo, registrou o maior tombo desde 1987, com a Bolsa de Tóquio caindo 12,4% na segunda-feira. Em Wall Street, o índice S&P 500 caiu 3%, o pior dia desde setembro de 2022.
O Brasil não ficou de fora da tensão econômica mundial. O dólar subiu forte em relação ao real e chegou a valer R$ 5,86 na abertura do mercado de segunda, antes de recuar um pouco diante do entendimento dos operadores de que a reação dos mercados poderia estar sendo exagerada. A moeda norte-americana fechou a segunda em alta de 0,56%, a R$ 5,74. Foi o maior valor no fechamento desde março de 2021.
Metrópoles