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Professor da UFRN vence prêmio nacional com tecnologia de cuidado neonatal.

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O professor Richardson Leão, médico e pesquisador do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), conquistou o 1º lugar no Desafio Nacional de Inovação, promovido pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), realizado no último sábado (11), durante o Festival Curicaca, em Brasília (DF). A vitória foi na categoria Ideação, dentro da temática “Saúde para Todos”.


Entre 350 projetos inscritos de todo o Brasil, Richardson se destacou ao apresentar a NeuroMate, uma plataforma integrada e de baixo custo para o monitoramento neurológico de recém-nascidos, desenvolvida em parceria com o Instituto do Cérebro (ICe) e a Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), ambos da UFRN.


“Foi um verdadeiro exercício de síntese emocional e intelectual. Tentei condensar anos de pesquisa em três minutos. Por ser uma experiência nova, foi emocionante e rejuvenescedora”, conta o professor, que participou pela primeira vez de uma batalha de startups.


Ele afirmou usará o prêmio de R$ 10 mil para construir os dispositivos que farão parte do processo de validação clínica da Neuro Mate, que deve começar após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da UFRN.


Inovação potiguar para salvar vidas

A NeuroMate é uma plataforma tecnológica nacional e acessível, criada para permitir o neuro monitoramento neonatal em tempo real.


Ela integra vídeo, imageamento térmico, monitoramento cardiorrespiratório e EEG com tecnologias de Internet das Coisas e Inteligência Artificial – uma combinação que promete ampliar o cuidado cerebral de bebês prematuros e reduzir a dependência de equipamentos importados e caros. Ao oferecer uma solução de baixo custo e alta precisão, o projeto tem potencial para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS), permitindo intervenções imediatas em unidades neonatais de todo o país, independentemente das diferenças regionais de infraestrutura.


Ciência que nasce da prática


De acordo com Richardson, a ideia surgiu da convivência com os profissionais da UTI neonatal da MEJC, que enfrentam diariamente a falta de recursos para monitorar o cérebro dos recém-nascidos.“Essa conquista só foi possível graças à inquietação e ao compromisso dos profissionais da MEJC com o cuidado do cérebro dos nossos bebês. Sem essa preocupação genuína, essa inovação talvez nem tivesse sido imaginada”, afirmou.A NeuroMate participa desde setembro do programa de pré-incubação do Metrópole Parque, o parque tecnológico da UFRN voltado ao empreendedorismo inovador. ]


A conquista do prêmio nacional reforça o potencial de iniciativas desenvolvidas no Rio Grande do Norte em transformar ciência de ponta em soluções práticas para o SUS.

 
 
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