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"Premier League da América do Sul": por que os times brasileiros contratam tantos estrangeiros

Conversamos com dirigentes, empresários e scouts para explicar boom de gringos, passando por proibições da Fifa, saída de talentos e polêmicas; eles são 24,4% dos reforços da Série A de 2025.


Arrascaeta e De la Cruz em Grêmio x Flamengo — Foto: Liamara Polli/AGIF
Arrascaeta e De la Cruz em Grêmio x Flamengo — Foto: Liamara Polli/AGIF

Uma mudança no perfil das contratações do futebol brasileiro transformou o mercado nacional na última década: a aposta nos reforços estrangeiros. Eles representam 24,4% das contratações dos clubes na Série A do Brasileiro de 2025, quase triplicando em números absolutos nos últimos seis anos, desde 2019, segundo dados do Gato Mestre.


Um motivo óbvio poderia ser o aumento do limite de vagas, saindo de três para nove em 12 anos de Brasileirão. Mas foram os próprios clubes que brigaram por essas mudanças. Então o que está por trás do "boom" de estrangeiros e qual o novo perfil de mercado do Brasil?


O ge conversou com dirigentes, empresários e scouts em atuação no país para responder.


São mudanças que passam por proibições da Fifa, pela saída de talentos cada vez mais cedo e pelo investimento milionário dos clubes, por vezes capazes de competir com times da Europa e até Oriente Médio, o que antes parecia impossível.


Até a forma de compartilhar lances de jogadores facilitou a mudança no mercado nacional. Os DVDs de jogadores, antes compartilhados em discos ou por download, deram lugar aos links de plataformas como o YouTube, facilitando a chegada do material aos clubes.


– O crescimento de estrangeiros no Brasil é mercadológico, e não uma desvalorização do brasileiro. Foi uma necessidade do mercado nacional para ter competitividade – disse Rui Costa, diretor-executivo do São Paulo e com experiências como dirigente em dois clubes signatários das mudanças, no próprio Tricolor e no Grêmio.


 
 
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