O ciclo para a Copa de 2026 deveria ter sido iniciado há 364 dias, quando a seleção disputou amistoso contra Marrocos. Mas, a partir daí, foram pouco mais de três meses com Ramon Menezes, técnico da sub-20 e da sub-23 que acumulou o comando interino da principal.
Depois, mais seis meses sob a gestão provisória de Fernando Diniz. Só agora, quase um ano depois, é que se pode dizer que a largada será dada.
A Era Dorival Júnior tem seu primeiro capítulo, contra a Inglaterra, às 16h, em Wembley, com cara de começo tardio. E a missão de encontrar um time e uma forma de jogar para alcançar os rivais que saíram na frente, como os próprios britânicos.
O clima de começo de ciclo está presente no próprio grupo. Ao todo, são oito convocados pela primeira vez: os goleiros Léo Jardim e Rafael, os zagueiros Fabrício Bruno, Murilo e Beraldo, o meia Pablo Maia e os atacantes Savinho e Galeno. Destes, a dupla de defensores do Flamengo e do PSG deve ser titular.
A escalação deve contar ainda com três que, embora já tenham sido chamados, jogarão pela primeira vez com a Amarelinha: Bento, Wendell e João Gomes.
“É natural que o futebol seja um conjunto e, neste sentido, teremos muitos jogadores que estarão vestindo a camisa da seleção pela primeira vez. Como comandante, tenho que entender que, mesmo percebendo qualidades em todo o processo, você tem que conviver com o lado que, em 90 minutos, possamos ter momentos importantes e de equilíbrio. E, em outros, podemos ter dificuldades, por esse quesito (inexperiência) e também pela qualidade da equipe adversária”, reconheceu Dorival, que sofreu com baixas por lesões em sua lista inicial.
O Globo