Impedimento semiautomático será implementado no Brasil em 2026; saiba mais
- Bolin Divulgações

- 19 de ago.
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CBF confirmou tecnologia nos estádios e destaca capacitação da arbitragem; data de início ainda está em estudo

A arbitragem brasileira terá, a partir de 2026, a tecnologia de impedimento semiautomático, segundo anunciou o presidente da CBF, Samir Xaud. A medida visa agilizar a marcação de lances duvidosos e aumentar a precisão das decisões em campo. Em entrevista ao podcast Toca e Passa, do O GLOBO, o dirigente explicou que o início da tecnologia ainda não foi definido.
“A gente já tem um estudo, já estamos caminhando com o estudo para implementação do impedimento semi automático a partir do ano que vem. A CBF não tem medido esforços de investimento. É lógico que a gente tem que fazer com muito pé no chão. A gente tem que fazer conta, porque o investimento é muito alto. Só que nós estamos capacitando cada vez mais a nossa arbitragem”, afirmou.
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Xaud também detalhou a fase preparatória antes da estreia da tecnologia: “E aí nós estamos estudando só a data de início, porque a gente tem que capacitar a arbitragem também. Então tem todo um processo que vem antes de a gente falar (quando começa). Eu não sei em qual competição vai começar, mas em 2026 nós teremos, sim, o impedimento semiautomático.”
Além da formação dos árbitros, a CBF precisará adaptar os estádios com os equipamentos necessários. Serão instaladas pelo menos 12 câmeras em cada arena, permitindo que os lances de possível impedimento sejam revisados de todos os ângulos com precisão.
A implementação da tecnologia também deve impactar a prática da venda de mando de campo. Xaud ressaltou que os clubes precisarão escolher estádios compatíveis com a tecnologia para manter o equilíbrio técnico, mas não acredita em problemas: “Todos os estádios de Série A que nós temos jogos hoje vão ser servidos de tecnologia para o impedimento. Então acho que não vai haver problema de venda de jogo.”
O impedimento semiautomático já é utilizado em competições internacionais, como a Copa do Mundo, o Mundial de Clubes e a Premier League. A tecnologia funciona com câmeras que captam imagens em 100 quadros por segundo, rastreiam até 10 mil pontos de dados por jogador e alertam automaticamente o VAR e o operador da tecnologia. O objetivo é reduzir o tempo gasto para desenhar manualmente as linhas da posição dos atletas, protocolo atualmente adotado pelo VAR.










