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Flávia Saraiva dá show na trave e avança em 2º lugar à final do Mundial de ginástica artística

Brasileira brilha em seu principal aparelho, crava série e vai à decisão na vice-liderança, atrás apenas de favorita chinesa


A alegria de Flávia Saraiva ao cravar a série de trave já antecipava o notão. A brasileira brilhou em seu principal aparelho, deu show e assumiu a liderança da classificatória do Mundial de ginástica artística de Jacarta. Com 13,833 pontos, a medalhista olímpica por equipes assegurou a vaga na final de sábado na segunda posição, atrás apenas da favorita chinesa Zhang Qingying (14,366). Júlia Soares, Júlia Coutinho e Sophia Weisberg também competiram pelo Brasil, mas não avançaram às disputas por medalha.


- Foi uma trave boa. Não foi a série mais forte que eu posso fazer, mas fiquei muito feliz. Tô voltando a um ciclo olímpico, então o mais importante era estar aqui no Mundial. Dá para trabalhar em detalhes ainda. Foi uma série muito limpa. Espero fazer igual (na final), mas aumentar a nota de partida. Final é final. Vou buscar meu espaço - disse Flavinha, que vai disputar uma decisão da trave pela segunda vez em Mundiais (foi sétima colocada em 2019).


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O Brasil se apresentou na oitava de dez subdivisões. Assim, Flavinha pôde entender o que precisava para se classificar para a final. Duas vezes finalista olímpica da trave, ela simplificou um pouco sua série para focar na boa execução. Não precisava correr riscos. A estratégia deu certo. Uma série cravada com uma nota de execução de 8,333 pontos. Com 5,5 de dificuldade, ela somou 13,833 para assumir a liderança.


A nota de Flavinha foi a mesma da romena Sabrina Voinea, mas a brasileira levou vantagem no critério de desempate, que é a maior nota de execução. A estratégia da adversária foi apostar em uma série de 6,2 de dificuldade. Na decisão de sábado, Flavinha pode aumentar a nota de dificuldade. Ela já apresentou série de 5,9 pontos neste ano. As duas só ficaram atrás da chinesa Zhang Qingyang, que acertou uma série cheia de ligações de elementos para conseguir 14,366 pontos (6,5 de dificuldade). Atual vice-campeã olímpica e mundial, a chinesa Zhou Yaqin teve duas quedas e ficou fora da final de Jacarta.


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As finalistas da trave


  1. Zhang Qingying (China) - 14,366 (6,5 de dificuldade)

  2. Flávia Saraiva (Brasil) - 13,833 (5,5)

  3. Sabrina Vinea (Romênia) - 13,833 (6,2)

  4. Ellie Black (Canadá) - 13,466 (5,8)

  5. Aiko Sugihara (Japão) - 13,433 (5,8)

  6. Dulcy Caylor (Estados Unidos) - 13,333 (5,6)

  7. Amanda Yap (Singapura) - 13,300 (5,5)

  8. Kaylia Nemour (Argélia) - 13,233 (6,0)


Solo de FlavinhaFlavinha ainda disputou o solo, aparelho em que foi bronze no último Mundial. No entanto, a ginasta teve poucas semanas de treino com série completa, pois tirou o primeiro semestre para se recuperar de uma cirurgia no ombro realizada em setembro de 2024. Assim, ela optou por simplificar suas acrobacias em Jacarta. Cravou o duplo mortal esticado, mas sobrou energia no duplo grupado e quase caiu. Deu um susto na finalização do duplo mortal carpado, mas segurou firme e deixou o solo sorrindo. Conseguiu 12,633 pontos, meio ponto abaixo do top-8 do momento no aparelho.

 
 
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