top of page

MATÉRIA COMPLETA

Calor intenso nos últimos meses tem explicação.

ree

Termômetros registraram temperaturas elevadas neste ano.


Acredito que você já tenha reclamado do calor nos últimos meses, né? É difícil sair de um local ameno para um ambiente mais quente. Por isso é necessário hidratação reforçada e uso do protetor solar para proteção da pele. Mas até quando a gente precisa se preocupar?


De acordo com a professora Ana Luiza Bezerra, do Departamento de Geografia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), nós estamos saindo do período quente e seco. As chuvas esporádicas começam a partir de dezembro, mas as temperaturas continuam elevadas por causa do verão que chega à nossa região por volta do dia 21 de dezembro de 2023.


Nosso período chuvoso se intensifica a partir de fevereiro, março, abril e maio; são dias mais nublados e amenos. A Organização Mundial de Meteorologia e outros órgãos específicos que estudam o clima, como o próprio Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) têm alertado para a predominância do El Niño – pelo menos no primeiro semestre de 2024 que traz consequências na redução das chuvas e causa grandes alterações no tempo.


“A gente precisa continuar observando a temperatura do oceano; o desenrolar global de como nós ficaremos”, diz a professora Ana Luiza. Desde setembro temos vivido dias intensos por causa do calor. Também existe a influência das zonas urbanas nas temperaturas. “No centro de Mossoró, numa área sem vegetação, ela (temperatura) pode ser muito mais elevada do que numa área com vegetação. É um conjunto”, explica a professora Ana Luiza.


Ainda segundo a professora de Geografia, as ondas de calor no Brasil já aconteceram outras vezes. É um fenômeno que ocorre, principalmente, na transição entre a primavera e o verão. “Nós batemos recordes de temperatura em todos os meses anteriores. Setembro, outubro, novembro…”, explica.


No dia 31 de outubro, a cidade de Caicó, localizada na região do Seridó no Rio Grande do Norte, registrou a maior temperatura em 28 anos: 40,9 ºC – informação é da Estação Climatológica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).


São as consequências das mudanças, diz a professora – climáticas e do aquecimento global. É uma junção de acontecimentos que deixam marcas. “Está na nossa pele; está no nosso corpo; está na nossa saúde; está na nossa preocupação no ano de 2023”, conclui Ana Luiza.

SITE-DIVULGAÇÃO.png
bottom of page