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Análise: Palmeiras liga modo turbo em vitória avassaladora e coloca pressão no líder Flamengo


Verdão faz 3 a 0 no Vasco em 25 minutos de jogo e encontra solução para manter bom desempenho após lesão de Evangelista, com Andreas mais recuado e Veiga de volta ao time


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Com 25 minutos de jogo, o Palmeiras já vencia o Vasco por 3 a 0 e encaminhava a vitória no Allianz Parque na noite da última quarta-feira. Em modo turbo, o time de Abel Ferreira usou suas principais qualidades para acumular mais uma exibição avassaladora e colocar pressão no líder Flamengo.


Sem Lucas Evangelista, que vai passar por cirurgia na coxa direita e volta apenas em 2026, o Verdão teve que mudar os 11 iniciais para o jogo. A solução foi recuar Andreas Pereira e colocar Raphael Veiga como titular.


Com a bola, Aníbal Moreno fez a saída junto dos zagueiros Gustavo Gómez e Murilo; Andreas se posicionou à frente do trio, enquanto Giay e Piquerez formaram as pontas de uma linha mais adiantada, com Felipe Anderson e Veiga por dentro; no comando de ataque, Flaco López e Vitor Roque.


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Na prática, Andreas ocupou a lacuna deixada por Evangelista, com Veiga na vaga até então do camisa 8, armando da direita para o meio. O ídolo começou a jogada do primeiro gol, de Flaco, logo aos cinco minutos de partida.


E o modo turbo do Palmeiras não resumiu aos gols rápidos. Mas também pela postura, mais ágil na troca de passes, mais intenso nas disputas de bola que o Vasco. A equipe cruz-maltina tentou responder em transições mais lentas, de pé em pé, e a partir dos desarmes, o Verdão acelerou.


Um incrível vacilo da defesa carioca deixou Flaco López livre na pequena área para fazer 2 a 0, e assim o jogo ficou ainda mais sob controle alviverde.


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A jogada do terceiro gol foi a mais bonita: desde a defesa, até Andreas achar um lindo passe de costas que clareou tudo. Flaco, mais uma vez ele, deu a assistência para Vitor Roque dar dois dribles antes de fazer 3 a 0 no Allianz Parque.


A dupla de centroavantes é, há dez jogos, o ponto alto do Palmeiras. Os dois mostram sintonia fina, buscam combinações a todo tempo e são os responsáveis pelo time mais interessante ofensivamente da era Abel.


Mas há que se destacar a boa primeira resposta coletiva da equipe após a saída de Lucas Evangelista. Andreas Pereira vinha bem como meia pela direita, e também se destacou como segundo volante na noite de quarta-feira. Quando foi substituído, era o quarto jogador com mais passes certos na equipe.


Veiga não participou tanto quanto o camisa 8, mas também deixou boa impressão, mais combativo, no ritmo que o Verdão queria, mais acelerado.


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Abel Ferreira teve méritos ao aproveitar bem os erros do Vasco, especialmente como os zagueiros ficaram expostos pelo espaço que os volantes deixaram à frente da área. Nisto, Flaco e Vitor Roque foram dominantes e deram muita dor de cabeça ao adversário.


O ritmo não foi o mesmo no segundo tempo, algo esperado pela vantagem tão ampla no primeiro tempo. Weverton precisou trabalhar mais, mas saiu com a baliza a zero.


Os números do jogo indicam equilíbrio: 11 finalizações do Palmeiras contra 9 do Vasco, 44% de posse para os donos da casa e 56% para os visitantes, mas a distância em campo foi maior.


O time alviverde se impôs fisicamente e tecnicamente para definir o jogo em 25 minutos. E agora acompanha com atenção ao jogo desta quinta, entre Flamengo e Cruzeiro, os dois adversários mais próximos pela liderança do Brasileirão.

 
 
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